sábado, 25 de julho de 2009

Estamos com fome de amor

Aí vai um texto do Arnaldo Jabor falando tudo que um dia eu jamais consegui dizer, mas, ainda assim, é tudo que eu também penso. E acredito que muitas outras pessoas também o pensem. Aliás, espero.

Quando minha ex-colega Marília me mandou esse texto por msn, a única coisa que eu consegui dizer foi "putamerda, perfeito!".
Segue o baile:

***
Estamos com fome de amor

Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.

Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.

Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".

Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.

Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.

Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".

Antes idiota que infeliz!

Arnaldo Jabor

***

É ou não é a pura realidade?
Tenham uma boa noite.

Matheus Fonseca.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Angústias

Angústia é foda
Bom é quando passa
Cantanda numa moda
Toda desgraça que embaraça

Seja com viola
Ou com pandeiro
Saiba que o som da marola
Sempre acompanha o candeeiro

E ao último raio da lua
No frio intenso,
madrugada nua
É quando eu jogo à rua

Vai e não volta
Ora essa, sua perua
O mundo faz volta
Tu não fazes falta, vai pra rua.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

PUTA QUE PARIU!

E não é que funciona?

Pois é, acabei de ler aqui que uns cientistas que não tinham mais o que fazer descobriram que falar palavrão ameniza a dor.
E daí alguém me pergunta: será que teve algum fanático religioso frustrado incomodando?
Siiiiiiiiiiiiim! Sempre tem. Foram dizer: ah, mas ao invés de gritar PUTAQUEPARIU, gritem GLÓRIAADEUSNOSSOSENHORTODOPODEROSO! Façam o teste. NÃO. FUNCIONA. Não é a mesma coisa, admitam. E outra, quem é que, ao ser chutado no saco, fala: oh, querido amigo, me machucaste fortemente? hahaha Fala sério. Pra tudo tem um limite.
Eu nem to aqui pra criticar os crentes. Eu vim aqui só louvar o querido palavrão.
Viva, viva, viva!

Agora, em relação àquelas reflexões mundanas...
Vejamos. Essa é uma semana especial, queridos irmãos; por quê? Porque eu ganhei um prêmio numa promo feita pelo Twitter. Sim, eu, que nunca ganhei sequer uma bala num bingo de colégio. Ganhei o Almanaque do Rock, escrito pelo Kid Vinil. Acho que chega essa semana; não é diver?
Agora vamos refletir em forma de tópicos:

Tópico um: eu odeio tópicos.
Tópico dois: noto que as pessoas ainda estão tratando essa gripe porca como o armagedon. Nada que uns bons 2L de água por dia não cure, minha gente.
Tópico três: esse foi o post mais sem noção do blog até hoje. Motivo? Não sei! :valeu:
Tópico quatro: eu não sirvo pra comediante. Ponto.
Tópico cinco: não tem tópico cinco. Cinco é o número do demo. Ande duas casas.
Tópico sete: Seth era o deus Egípcio que representava o mal. Ande outra casa.
Tópico oito: Fim.

Se alguém leu até aqui, anime-se, ainda tem mais.

Eu vou deixar os posts sobre musiquinhas pra outro dia, ok? Ainda tem o que postar, só não tem a vontade.

Eu parei de postar aqui (alguém notou?) porque ando meio ocupado com o Twitter e com o 140Mafia. Sigam-me os bons.
O Twitter, tenho que admitir, é a última palavra em relacionamento virtual e troca de informações úteis e inúteis. Foi lá que eu descobri, sendo essa uma informação útil, que o Tico Santa Cruz, do Detonautas, faz um Sarau ao vivo toda Segunda-feira pelo JustinTV e foi esse sarau que eu fiquei assistindo nessa última Segunda até as 3:30am. Bem interessante. Tava o Dudu Nobre, o Glad Azevedo e o Cardoso, do Blog do Carsoso. Eu até posso dizer que virei fã do cara. Não, não do Cardoso, do Sta Cruz.
Depois que eu ouvi um pouco do que ele tinha a dizer numa conversa com o pessoal, esses dias, pelo Justin, eu passei a admirá-lo. Ele tem sim umas ideias interessantes a pesar das unhas pretas. hehehe

Bom, eu to gripado e etc, então até o próximo post; espero que mais útil que esse. Boa noite.

E fica o meu sincero
PUTAQUEPARIU
pra todos vocês. ;*

quinta-feira, 9 de julho de 2009

A bolha

As reflexões mundanas podem esperar.
Alguém, por obséquio, me explica isso:



Parece um simbionte daqueles do Homem-Aranha. Eu, hein?

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Kina Grannis



Devidos crédito à Kina Grannis. Descobri pela coluna do YT aqui do lado. >>
Não tenho nem mais o que dizer. Pelo post já dá pra saber que eu gostei.
Pra não dizer que eu sou vagabundo e não disse nada sobre ela, vou colocar aqui os links que levam à ela:

http://www.kinagrannis.com
http://www.myspace.com/kinagrannis
http://www.twitter.com/kinagrannis
http://www.facebook.com/kinagrannis


Na ordem: Site Oficial, HerSpace (hahaha, veryfunny), Twitter e FaceBook.

[Edit]
Esse é um bridge, já que eu disse que ia postar reflexões no próximo post. hehehe. Wait for it.

Título? O que ser isto? Meh...

Desculpem, caros leitores, a demora. Haha. Andei, de certa forma, ocupado. Ocupado com outras distrações.
Pois é, confesso que me sinto vencido pelos tais fenómenos comunicacionais contemporâneos.
Eu que era fiel crítico do Orkut, do Twitter e outros, me rendi. Mas como todo crítico precisa de uma prova pra poder cuspir, comigo não foi diferente. Eu já havia criado uma conta no tal Twitter, carinhosamente apelidado de Tutu por mim mesmo. Assim como já tinha uma conta no famoso e inútil -até certo ponto- Orkut. A do Orkut já é velha e mascada. Já fiz, refiz, 're-refiz', efim. Meu álbum chega a ser amarelado e amassado de tanto que eu mexi nele.
"Andando" por essas bandas, dia desses, eis que resolvo me aventurar pelo tal Tutu; e não é que eu gostei? O terreno da escrita já me chamava atenção, de anteposto, mas o da exposição não.
Sendo que, hoje em dia, exposição é nada mais que natural, eu resolvi tirar o pó da minha inscrição e começar a mostrar minha vida para o público.
Aquele site tem ares de Igreja Universal e eu me sinto como o Edir Macedo, cada vez mais cheio de seguidores. E como disse, dia desses, o Tico Santa Cruz (é junto? ou separado? enfim...): quem é que não fica contando os seguidores? hahaha Pois eu fico, admito.
(Parágrafo, para que os quero?)
Bom, isso é só pra explicar minha demora. Cá estou, meus ainda não tão fiéis leitores. Um dia serão; um dia hão de ser. :D

Queria defender aqui o uso de emoticons e expressões msnzísticas nos blogs.
Pronto, tá defendido. Cada um que crie suas afirmações em defesa destes em suas cabeças.

Hoje eu tomei café de mais. Quem me conhece bem, já deve ter ouvido essa frase.
Fiz café, achei que tava na medida. Não tava. Tomei uma puta caneca de café agora de noite por causa da tal medida errada. Aprimorarei-a.

Para o próximo post: refexões sobre a vida e outras pieguices mais. Beijosmil. *smack*

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Mayer Hawthorne



Não sei se alguém chegou a notar, mas nós temos uma coluna de Top 4 do YouTube aqui do lado direito. Pois bem, dando uma breve conferida no que estava alí agora de noite, me deparei com esse cara...

Mayer Hawthorne (nascido Andrew Mayer Cohen) é um, entre outras coisas, cantor, compositor, DJ e rapper de Ann Arbor, Michigan, USA. O nome artístico é uma combinação de seu nome do meio com o nome da rua onde cresceu, em Michigan, Hawthorne Road. Haja criatividade.
Cohen veio trazer de volta a música cantada com a alma, a Soul Music, com influências de Templations, Barry White, The Notations, Supremes, The Precisions, Mike Terry, Isaac Hayes, The Montclairs, James Jamerson and the Funk Bros e muitos outros que eu confesso desconhecer o trabalho.

Ao cantar acompanhado, como no vídeo abaixo, Cohen costuma adicionar o termo "and The County" ao seu nome. Para Cohen, "The County" são todos aqueles que tocam ou cantam junto a ele. O cantor também faz perfomances e grava no estilo Hip-Hop com o nome artístico "Haircut", às vezes com o grupo Now On.

Achei muito interessante essa música, cantada à capela, chamada "When I Said Goodbye" onde, por algum motivo, o grupo foi chamado de Mayer Hawthorne Barbershop Quartet.
E foi este vídeo que me fez parar para escrever sobre este aparentemente novo grande artistada fadado a cair no esquecimento, já que ele não canta Funk nem Pagode.



E aqui uma releitura de "I Wish It Would Rain" do Templations.



Abaixo o MySpace (não o meu, o dele), o Twitter e sua (já sacô, né?) página no site da gravadora Stones Throw Records, com quem gravou seu primeiro single num LP de 7" vermelho em formato de coração e seu segundo single num LP de 12", Just Ain't Gonna Work Out/When I Said Goodbye e Maybe So, Maybe No/I Wish It Would Rain, respectivamente.

MySpace
Twitter
Stones Throw Records


E os MySpaces de Haircut, seu outro nome, e Now On.

MySpace: Haircut
MySpace: Now On

Façam bom proveito.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Scheduling

Diário estelar; Primeiro de Julho de dois mil e nove, Quarta-Feira.
Início do dia letivo. Última prova da cadeira "Matemática Fundamental".

5:20am - Toca o despertador. Tentativa frustrada de me acordar.

5:30am - Meu cérebro desperta. Acordar logo e não perder o ônibus. Dia de prova.

5:50am - Fim do banho. Correria. Muita emoção.

6:10am - Entrando no ônibus. A caminho da faculdade. Sem maiores preocupações a respeito da prova. Notei a falta da minha querida colega de banco, Viviane.

6:15am - Tentando dormir.

6:30am - O ônibus para no posto Texaco. A movimentação dos passageiros me acorda.

7:50am - Acordei. Meus olhos não abrem. Um certo pavor me tenta me dominar. Pensei já estar dentro da universidade.

7:53am - Eles ainda não abriram.

7:54am - Olhos finalmente abertos. Não perdi a parada. A caminho do prédio 52.

8:00am - Comprei um café pequeno e um pão-de-queijo. A fome me incomodava.

8:10am - Entro na sala. Procuro uma mesa. O professor me muda de lugar e a prova começa, para mim.

8:30am - Entrego a prova e saio da sala. Não havia expectativas, de uma forma geral.

8:32am - Me dirijo para o CC (Centro de Convivência), em companhia de meu colega igualmente sem expectativas.

8:40am (por volta de) - Pego o livro de crônicas da Unisc para terminar de ler. A partir daí, três ou quatro mudanças de lugar, colegas vem e vão, a Marília continua.

10:45am - Paro de ler e nos juntamos, eu e Marília, aos nossos colegas, novamente no CC.

10:58am - Começo a me dirigir até o local de espera do ônibus.

11:10am (presumo) - O ônibus aparece. Me despeço de Marília, entro no ônibus e procuro um lugar. Durante a viagem, termino de ler o livro. Devia ter durado mais. O livro, não a viagem.

12:45pm (difícil dizer) - O motorista do ônibus perde o estabilizador. Nós estamos parados perto do HCB.

12:48pm (baseado no horário acima) - O ônibus volta a andar. Estamos chegando em casa.

01:00pm - Fim da rotina letiva. Finalmente em meu amado e estimado lar. Hora do almoço.

Diário estelar; Primeiro de Julho de dois mil e nove, Quarta-Feira. Anotação finalizada.