segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Portfólio

Bom, como percebi que o fluxo de leitores tem aumentado nos últimos dias (ou pelo menos existido), posto agora o link para o meu portfólio, junto com um dos meus útlimos trabalhos, que também está lá.


  
O glamour pré-fabricado.


domingo, 7 de novembro de 2010

'Dê asas ao seu coração' ou 'Flying hearts'


Ilustra afeminada, eu sei. Mas foi a primeira que eu fiz na vida usando um software. No caso, Illustrator.
Espero que gostem.

Black Light



Por Matheus Fonseca

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Peguem sua placas! Tomemos as ruas!

Quando vejo algo como Led Zeppelin se apresentando e sinto aquela mágica emanando de cada nota, a vontade que me dá é de viver naqueles tempos. Viver loucamente, amar loucamente.
Costumo lembrar sempre que posso, aos meus adjacentes, que não me arrependo de nenhum ato cometido, pois a vida é assim mesmo, não há tempo para se arrepender. Isso não significa que não se possa correr atrás do erro, mas não acho válido chorar pelo leite derramado, e sim limpar o chão e servir o leite novamente, tentando não virar outra vez. Já cometi loucuras, talvez não sejam loucuras comparadas às
loucuras de outrém, talvez nem sejam mesmo loucuras, mas de que importa a classificação? Me fizeram feliz. E sabe por quê? Porque às vivi.
E há tanta gente que hoje não vive.
Finge que vive para guardar dinheiro;
Finge que vive para "fazer o que é certo", mas afinal, o que é certo?
Ainda tenho esperança no espírito que antigamente (e falo isso com extremo pesar, pois a única lembrança que tenho de antigamente é a que li em livros e relatos) ocupava o peito de cada ser humano. Um espírito idealista, revolucionário, que não abaixava a cabeça, não se submetia ao que não lhe era correto.
Hoje não, hoje não se vê mais isso. Praticamente (e falo isso ainda com alegria, pois "praticamente" não é "não mais") não se vê movimento estudantil, não se vê protestos, não se vê atitude. 'AH, NÃO!', alguns vão dizer, 'eu tenho atitude!', 'Eu vou na festinha de noite e pego várias gatinhas popozudas'.
Que atitude é essa que se rende à imagem semeada pelo caótico capitalismo?
Um ideal tão divergente das necessidades humanas, tão alheio ao pensamento socialista. Um ideal que fere, que mata, que julga. Um idealismo bobo que diz que manda quem tem grana. E o povo que não tem, que é maioria, não se toca que a maioria é que deve ganhar. Não foi sempre assim? Só não é assim em filme de herói americano. Mas a vida não é um filme. O Godzilla não vai destruir tóquio com um feixe de luz saindo da boca, o Rambo não vai ganhar a guerra sozinho.
Quem tem o poder somos nós, o povo! Toquem-se disto.
Já é mais que hora de nós levantarmos a cabeça e nos opormos ao sistema opressor.
Já é mais que o momento de unirmos forças e mudarmos o futuro desse país, até mesmo do planeta, que sofre também com os valores deturpados da sociedade capitalista.
Se não nós, povo, maioria avassaladora, quem vai lutar pelos direitos humanos, pela igualdade social ou pela queda da tirania parlamentar?
Vários me perguntaram o porquê do meu luto, e eu vos respondo:
Meu luto não é de todo pela eleição da Dilma como presidente do nosso querido país. Meu luto é pelo povo, que, em toda época de eleição, esquece como é a política no Brasil. Passam quatro anos reclamando do governo, dos governantes, dos deputados, etc; 4 anos assistindo políticos corruptos indo para a prisão por roubo, fraude e o diabo (e saindo em poucos dias, diga-se de passagem); 4 anos sendo atingidos direta ou indiretamente pela política descaradamente mal feita, e no dia da eleição, que é o dia de fazer as coisas mudarem, baixam a cabeça e votam nos mesmos imbecis. É isso mesmo, repetem o erro. E aceitam o fato de serem obrigados a isso.
Saibam que a prática do voto obrigatório remonta à Grécia Antiga, quando o legislador ateniense Sólon fez aprovar uma lei específica obrigando os cidadãos a escolher um dos partidos, caso não quisessem perder seus direitos de cidadãos.
E eu me pergunto, com o esclarecimento que nos é provido hoje por vários meios acessíveis a quem os procura, como alguém pode aceitar perder direito de cidadão? Se morando neste país, pagando impostos para esse país e trabalhando para esse país eu não posso ser considerado cidadão, então que recomece o absolutismo.
Ou só é cidadão aquele que, de cabeça baixa, aceita ser estorquido a torto e a direito mais do que descaradamente pela orda de lobos famintos residentes num lugar sombrio e úmido chamdo Palácio do Planalto?
Mas agora que já caimos na armadilha da democracia, como eu já disse anteriormente, mas não necessariamente com essas palavras, o jeito é tomar as ruas. Prostestar. Reivindicar.
Quem sabe, com a força do povo, um dia esse quadro possa ser revertido.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Aquilo que te move

Mas hoje, ah!, sim, hoje é um novo dia. Dia de deixar lá atrás o que ficou pra trás e dar um passo em frente.
Até que se possa dar outro passo e outro e mais outro, até que muitos passos já tenham sido dados e eu possa me lembrar de tudo isso com orgulho. Com um orgulho de quem viveu e não se arrepende. Com orgulho de quem amou sem medo, sem exitar.
É hora de levantar a cabeça. Perde-se uma luta, mas não a guerra, como diriam os mais velhos.
E um dia sem lutar, este sim é um dia perdido. É a guerra da vida, na qual batalhamos por um futuro justo e adequado às nossas maneiras e manias. Pode não ser um futuro bonito para alguns, pode ser um futuro desejável para outros tantos, mas o que realmente importa é fazer com que este seja real, com que se torne real.
E não é deixando de lutar que ele se tornará, um dia, parte do nosso presente.
Deixar de lutar é perder a guerra, e um bom soldado não se deixa vencer pelo cansaço, pelo medo, pelos ferimentos de batalha. Um bom soldado sempre encontra forças pra levantar e lutar, até que a morte o vença por completo. E somente a morte. E esta ainda demorará a chegar; está ainda não vem me visitar.
E quando vier, ofereço-lhe uma xícara de chá e um pedaço de bolo, convido-a a entrar.
E na mais confortável cadeira se sentar.
Mas não é dela que eu quero falar. Não. É da vida. Essa eu tenho pra mim com muita estima; esta eu não posso desperdiçar, pois quando a morte chegar, é sobre a vida que ela vai me perguntar. Que poderei eu contar, então, se não viver e me esbaldar?
Hoje é um dia novo. Quero olhar somente para frente, quero sonhar, sorrir e amar. Quero fazer de cada momento, a partir de hoje, melhor do que o momento precedente, e assim sucessivamente.
Quero abrir a minha mente, viver o presente. Quero manter meu coração quente.
Quero sim falar de amor, pois é o amor que move os homens.
Um homem sem amores, é um homem sem vida. O amor, como já dizia aquele velho ditado, move montanhas.
Amei, sim, e amarei, cegamente e ardentemente, milhares de vezes outras.
Sonharei, sorrirei, caminharei, correrei, quem sabe até voarei. Quem poderá dizer? O homem não é capaz de tudo? Por amor?
O que importa é que hoje é um novo dia, pronto para novas alegrias e, irrefutavelmente, para novas tristezas. Mas essas não suplantarão as alegrias. Nunca serão.
Pois de confiança também se vive, e eu confio nas minhas alegrias. Mais do que isso, nos meus ideais.
Ah, meus ideais. Tantas vezes desdenhados, até mesmo por mim. E não venha me dizer que não se desdenha os próprios ideais, pois cego é aquele que não tem a capacidade de rever e reescrever as próprias ideias. Desses, aliás, o mundo está cheio.
Aproveite o dia para rever os seus. Senão até reiterá-los.
E se assim for, siga-os com afinco. Não desista jamais daquilo que te move.
Vá em frente. Viva.

sábado, 3 de julho de 2010

Neutralidade

Hoje não é dia nem de alegria, nem de tristeza. O coração tá pesado. Não é dia pra palavras bonitas, mas também não o é para palavras rudes.
A vida está parada, no mesmo lugar faz alguns dias.
Parada como uma foto que a gente guarda querendo do fundo do coração que aquele momento dure eternamente.
Não, mas não eternamente. Ser eterno, por assim dizer, é não aprender, é não mudar. E não mudar é deixar a vida passar.
Então querendo que aquele momento seja parte de uma sequência parecida; se alegre, de alegrias; se cômico, de momentos engraçados.
Não quero que tudo que foi feito até agora, partindo de um dado momento que eu não preciso explicar, pois quem sabe, sabe, e quem não sabe é porque não precisa saber, seja posto numa privada e a descarga puxada.
Há uma angustia fatigante no meu peito. Uma coisa de não querer ficar parado, com medo de que algo dê errado, ou que já esteja dando.
Tenho aquela ânsia de querer fazer as coisas acontecerem e me aflige não ver elas acontecendo.
Hoje não é dia de alegria, nem de tristeza. Meu coração está estagnado.
Como se o sentimento estivesse congelado numa câmara fria até que alguém, e não um simples alguém, vá lá e ponha-o no microondas para aconchegá-lo novamente.
O sentimento está lá, entende? Mas tem algo o prendendo. Foi isso que eu quis dizer. O gelo nada mais é do que uma prisão.
O sentimento está lá. Está lá.
E a angústia também.
Quero que esta se vá.
Me ajuda?
Amar é bem melhor que ver o amor passar.

sábado, 26 de junho de 2010

É mútuo. É amor.

Imagem retirada daqui.

Sempre, desde pequeno, me perguntei o que é o amor.
Quando pequeno, inocentemente achava que amor era gostar.
Talvez fosse. Talvez. Na infância ainda existe aquela coisa bonita do gostar.
Sem alianças, sem cobranças, sem complicações. A gente gosta e pronto.
Fui ficando mais velho e me apaixonei. Tá, isso é amor, certo? Não, acho que não.
Era mais uma submissão, pois amor platônico, ainda que tenha amor no nome, não acho que seja amor.
Amor é algo mais concreto, certo? Não sei.
A idade avançou e aquele "amor" foi mudando. As experiências foram acontecendo e eu as fui analisando.
Percebi então que aquilo não era amor, era doença. Um pouco forte para se dizer. Que sabe um lúcido sobre doença, não é?
Em um momento da minha vida percebi que amor não é só de um, é de dois.
Amor é como um LEGO: se falta uma peça, não funciona direito.
Mas qual peça? Comecei a ver então que o amor era formado por várias peças, sendo duas delas as mais importantes. O Um e o Outro.
Não existe amor sozinho. O amor é dependente, o amor se sente solitário.
Comecei uma nova fase da minha vida, e nela propus a mim mesmo não mais amar; já considerava uma coisa impossível. Ora, como juntar tantas peças num mundo tão separado, dividido?
Amar é complicado, amar é duro e amargo. Amar é doloroso. Assim eu pensava.
E aí já tinham-se ido alguns bons anos da minha vida sem realmente saber o que é amar.
E aquela dúvida ainda pairava no meu coração.
O amor? Será que um dia ele vai me visitar? E será que ele virá por completo dessa vez?
Não. O amor pode ter uma lógica parecida com um álbum de figurinhas, mas não sejam literais, meus leitores. O amor não se coleciona. Para se completar o amor, é preciso conquistar; peça por peça, figurinha por figurinha.
O problema é que nunca se sabe exatamente qual figurinha se precisa pra completar aquela página.
São abstratas. São baseadas em sentimentos e emoções.
Então descobri que o amor é reflexo quase exato das ações do dia-a-dia.
O amor se constrói com um dia após o outro. Ele não fica pronto (e será que um dia fica pronto?), assim como qualquer obra, em um dia ou dois.
Então anotei na minha agenda de sentimentos e aflições que o amor precisa de paciência.
Tá lá, vou lá conseguir pra mim um pouco de paciência na loja da sabedoria.
No meio do caminho tropecei -pof!- que é isso?! Quem diria, mais uma chance de amar.
Pensei 'depois de tanto tempo com o coração frio, posso me dar o direito de tentar mais uma vez'.
Era pegar ou largar. Pois não se tropeça no amor, mas o contrário, o amor é que te atropela.
E daí então eu venho descobrindo que o amor, além de tuuudo isso...

É aquela vontade imensurável de querer estar junto e não saber como ficar longe.
É transformar o tropeço (muito conhecido como paixão) num sentimento sólido e resistente.
É saber entender o outro e saber entender que o outro pode não saber te entender. E então ensiná-lo.
É ver um por-do-sol em cada sorriso, uma aurora em cada fio de cabelo, um dança em cada movimento do corpo, música em cada palavra dita. Ah!, a música. Como é bela, não é?
É sentir que, ao simples toque, tuas energias se estabilizam. Como se, mesmo naquele milésimo de segundo, nada mais importasse.
É fazer único cada momento.
E mais do que isso, é encaixar, sem maiores dificuldades, alguém no teu futuro. Que até então parecia tão solitário.
É aproveitar e querer ser aproveitado. É mútuo. É amor.

...

Bem, se é só isso mesmo, eu não sei. E nunca vou saber. Pois o amor é mutante, nunca é o mesmo para todos. E sempre há o que descobrir sobre ele.
Mas uma coisa eu posso dizer depois disso tudo: amem, pois vale a pena amar.
Se der certo, que bom. Se der errado, é aprendizado.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A mão que te toca


Sabe? Na vida passamos por muitas pessoas. Muitas delas também passam por nós.
Pessoas grandes, pessoas pequenas. Gordas, magras. Bonitas ou feias. Questão de ponto de vista.
Pessoas loucas, pessoas normais (quem vai dizer?). Pessoas rudes ou afáveis. Sinceras ou não.
Algumas mentem a idade, outras tem o dom de admirará-la, aceitá-la.
Pessoas pobres, pessoas ricas, meio termo.
Negros, brancos, amarelos, azuis, cor-de-rosa, lilás... verde-oliva?
São tantas as cores, que já nem me apego por elas.
Há pessoas dos mais variados tipos.
Há aquelas de quem não gostamos; há aquelas que não gostam de nós.
Há também as de quem gostamos e as que gostam de nós; difícil saber.
Afinal, "a vida é uma caixinha de surpresas", não é?
Dentre tantas e tantas pessoas, são poucas as que tem o poder de mudar nossa vida.
Um detalhe aqui, outro alí, alguma coisa sempre levamos de quem por nós passa.
Por vezes o sotaque, por outras o jeito de mexer as mãos ou os pés. O estilo, quem sabe?
Mas existem aquelas que nos mudam por dentro.
Mudam nossos conceitos, mudam nossas idéias e formas de pensar.
Mudam nosso modo de sentir e ser sentido.
Nos trazem esperanças da mesma forma que a tomam de nós.
São capazes de, imaginem, mudar o ritmo do nosso coração.
E como se não bastasse, teimam em levar um pedaço de nós com elas sempre que vão embora.
Mesmo que seja pra voltar no outro dia e, às vezes, nos fazer sentir coisas totalmente novas.
Às vezes ódio, raiva, mas essas... essas são coisas efêmeras. Amor, quem sabe? Afeto?
Frio? Calor?
Certas pessoas exercem tanto poder sobre nós que talvez elas mesmas não tenham noção da intensidade de tal força e por muitas vezes perdem o controle sobre ela.
Essas pessoas nós chamamos de...
Bem, ainda não sei.
Amigos, irmãos, amores, afetos?
Qual é a mão que toca teu coração?

quarta-feira, 16 de junho de 2010

"Não digo que seja ruim(...)"

De todas a prisões do mundo, a pior delas é o amor, pois nos agrada. É ao mesmo tempo tortura e prazer.
E não há nada pior do que, pelo prazer, estar preso ao sofrimento.
Não digo que seja de todo ruim, mas me vejo em meio a um problema aparentemente insolúvel. Um desafio.

Teu charme e elegância
Escondem bem os teus segredos
Desejos, amores,
Entre frases e versos
Te descubro, desvendo
E que medo me dá
Pois teu semblante
Por vezes sério, severo
Deixa transparecer
Tuas dúvidas e incertezas
Teus desejos e temores
E eu, como fico, garota?
Teus cabelos, complexos como tua mente
Me prendem
Num emaranhado de pensamentos
Incertos, indecentes
Onde teu corpo e alma
Anseiam por minha alma e corpo
(como os meus pelos teus)
Num paraíso ardente
E é aí que vejo teus olhos
Inquisitores, penetrando nos meus
Indefesos
Como um nobre e doce veneno
Que percorre cada vaso sanguíneo
E paralisa meu corpo, suavemente
Mas que não deixa,
-Que austeridade é essa, garota?-,
Que não me deixa a mim
Penetrar nos sombrios vales
Do teu pensamento
Ainda que sombrios,
Sei que são belos e verdejantes
Caso assim se faça necessário
Que estarás tu a pensar?

O que acontece é que encontro-me em uma plataforma de duas extremidades de mesma importância; de um lado, lutar, de outro, me render. Se ficar no meio, nada vai me acontecer. Mas uma voz sombria e pesada da minha mente surgirá e dirá: fostes covarde, guerreiro!, e assim terminará teus dias: como um covarde.


Matheus Machado Fonseca

O Dia Em Que o Amor Perdeu a Guerra

Essa é uma composição minha.

--

Pode se levantar
Olhar pra trás e ver
Que como teu cabelo
Tuas mentiras não param de crescer
E elas vão pegar você

Pode se levantar
E até tentar correr
Foi tudo ledo engano
Teu corpo não quer mais te obedecer
É bom se proteger

Quando essa guerra terminar
Restos e sobras de corações trincados
Serão só o começo
Da ironia que é amar
Quando essa guerra terminar

Que ironia, o amor já está a recrutar
Nobres soldados
No campo vão lutar
E no final,
Quando essa guerra terminar?

Pode se levantar
Teu corpo vai tremer
No campo seco e plano
Teu coração não terá
Mais como se esconder
E esquecer o engano

Agora só resta
Recomeçar...

--

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

formspring.me

SHAUHIUSHAUHSAUHASU Cafe com polenta, só tu tinha (h)

É ;~

Pergunte-me, se puderem.

formspring.me

Pq? ._.

Porque tu me acompanhava, ué. Se faltava café ou polenta, minha manhã já não era a mesma.

Pergunte-me, se puderem.